A autora incursiona numa proposta desafiadora. Trata-se de um projeto inovador, que tenta inserir na grande mídia a produção daqueles que normalmente não constituem notícia. Acompanhou produções, entrevistou jovens repórteres e também procurou ouvir opiniões de jornalistas tarimbados. Com o argumento do quanto apostar em repórteres populares significa reconhecer outra possibilidade discursiva, o livro levanta a questão do audiovisual como narrativa sobre favelas, dividindo-se em duas partes: uma sobre o documentário em cinema e outra sobre as reportagens dos telejornais.