Em (os sobreviventes), seis novas histórias retratam de forma lírica a dura realidade vivida pelo povo, sem afetação ou pieguice. O amor, a frustação, as virtudes e as fraquezas humanas perpassam as páginas do livro num verdadeiro jogo de armar onde personagens e lugares das diferentes histórias se cruzam em determinados momentos. Com um texto ágil e envolvente, por vezes impiedoso, Ruffato expõe, desnuda a condição humana e as tragédias que envolvem o nosso cotidiano. Sem fazer concessões, suas histórias chocam num primeiro momento para depois conquistar os que não se rendem à literatura fácil.