Em 1964, o comando pessedista assistiu, perplexo, à tomada do poder pelos militares. Fragmentado, abúlico, disfuncional, o Partido Social Democrático deixava o palco iluminado da cena política. Como isso foi possível com o sólido PSD, o todo-poderoso partido da república populista? Aquele partido que soubera, com tanta habilidade, admi­nistrar e superar as crises dramáticas de 1954, 1955 e 1961? Este livro expõe e responde a essas questões, e, embora a autora adiante que não pretendeu escrever a história do PSD, este estudo é uma contri­buição valiosa, conquanto polêmica, para a compreensão do partido de muitas raposas e poucos reformistas.