Inserida num mundo globalizado, que se orienta segundo um conjunto de políticas neoliberais e se estrutura por meio das redes tecnológicas, a presente obra enfoca as ações e mobilizações em rede da sociedade civil como meio estratégico de articulação e resistência de seus atores. Visualiza-se, a partir dessa perspectiva, a constituição de uma sociedade civil global, tendo em vista que as redes passaram a estabelecer nova forma de relacionamento interorganizacional, apresentando-se como instrumento hábil à atuação de coletivos e movimentos sociais. A arquitetura da resistência, nestes termos, implica a operação ampliada e potencializada, a ocupação do espaço global e a criação de uma estrutura de ação que, à semelhança do atual processo de globalização econômica, funda-se no poder das redes tecnológicas.