A pesquisa que resultou neste livro partiu das singularidades do próprio autor que, mergulhado no trabalho do grupo Periplo, Compañia Teatral (de Buenos Aires, Argentina), desenvolveu um particular interesse em transbordar as noções do treinamento do ator a partir de processos mais abertos e dinâmicos, pautados pela técnica pessoal. Assim, o livro apresenta um pouco da trajetória, da produção e dos discursos (de retórica, de prática e de orientação teórica) do grupo portenho. Com o intuito mais de problematizar que definir, este livro traz algumas ideações acerca do conceito de singularidade manifesto no trabalho do ator, levando em conta seus processos de subjetivação. Nas reflexões aqui dispostas, as noções de tékhne, ação física, precisão e espontaneidade, são pressupostos que oferecem ao ator a possibilidade de expressar parâmetros próprios de criação em um contexto de grupo.