Este livro focaliza uma dimensão pouco explorada da sociedade e das organizações (públicas e privadas): as representações e significados que as pessoas atribuem ao seu trabalho, às próprias organizações em que o executam e a determinadas situações do cotidiano, a exemplo da violência na velhice, das estratégias de sobrevivência que os imigrantes desenvolvem em seu país de adoção e de uma grave doença infantil (a fenilcetonúria), que submete a criança a uma dieta restrita, sob pena de sofrer retardo mental irreversível. Como as pessoas que enfrentam essas situações as visualizam, sentem e analisam? Trata-se de uma forma de conhecimento do mundo e de si mesmo que mescla elementos informativos, cognitivos, ideológicos, valores, opiniões, crenças, imagens, afetos, significados, para formar um saber sobre o estado da realidade vivida por um grupo e que constituem as representações dessa realidade. É importante conhecer essa dimensão, principalmente se buscamos promover mudanças sociais e organizacionais - como mudar uma mentalidade que não se sabe qual é? Dessa forma, o GESTRAS-Grupo de Pesquisas sobre Gestão, Trabalho e Sociedade- organizou estudos sobre essa temática, que ora submete ao público leitor, com o patrocínio da FUNCESI-Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira.