Em uma Nova York futurista, onde o chocolate e a cafeína são proibidos e uma série de restrições é imposta diariamente à população, Gabrielle Zevin apresenta Anya Balanchine, a determinada protagonista da trilogia Birthright, iniciada com Todas as coisas que eu já fiz, seguido por Está no meu sangue, e que chega a seu desfecho com Na era do amor e do chocolate. Às vésperas de seu aniversário de 18 anos, Anya, filha de um dos chefões da máfia do chocolate, assume a guarda de sua irmã e põe em risco a segurança de seu irmão, Leo, e seu próprio futuro, libertando-se das amarras da empresa da família para abrir seu próprio negócio. Mas o passado de Anya a persegue, não importa o quanto ela tente mudar. O assassinato de seu pai, os problemas de seus parentes com a lei, seus relacionamentos complicados e sempre arriscados e suas passagens pelo reformatório são fantasmas que rondam a vida da garota e com os quais ela inevitavelmente tem que lidar. Assim como a prisão do irmão e as dificuldades no relacionamento com a irmã adolescente, sob sua responsabilidade após a morte dos pais e da avó. Circunstâncias desfavoráveis, no entanto, sempre fizeram parte da trajetória de Anya Balanchine e ela sabe que novamente terá que tomar decisões difíceis para seguir adiante. Com a Balanchine Chocolate sob o comando de seus primos desonestos e pouco confiáveis, ela se alia a um antigo inimigo para abrir sua própria empresa de chocolate e tentar um recomeço para a entrada em sua vida adulta. Anya amadurece a cada capítulo, fazendo escolhas muitas vezes erradas, outras certas, e suas incertezas movem a trama, desencadeando uma série de surpresas para o leitor. Dona de uma personalidade forte, a personagem de Gabrielle Zevin sempre encarou sua vida conturbada com determinação e ironia, priorizando a segurança de seus irmãos e assumindo responsabilidades grandes demais, deixando suas emoções em segundo plano. Mas será que ela está preparada para os novos desafios? E o fim do namoro que ela tanto prezava com Win? Um desfecho surpreendente, porém suave e doce como um chocolate, marca o fim da trilogia Birthright. Em meio a mortes, culpas e situações limite, Anya Balanchine entra de vez para o rol das grandes heroínas da atual literatura jovem. E o leitor é levado a refletir sobre a força do amor, da amizade e da lealdade. Seja onde e em que época for. Todas as coisas que eu já fiz apresentou aos leitores a heroína atemporal Anya Balanchine, uma garota valente de dezesseis anos com o coração de uma adolescente e as responsabilidades de uma mulher adulta. No terceiro e último livro da trilogia Birthright, o romântico e inesperadamente redentor 'Na era do amor e do chocolate', Anya completou dezoito anos e sua vida até agora foi muito mais amarga do que doce. Ela perdeu os pais e a avó e passou a melhor parte dos anos escolares sendo castigada pela lei. Talvez o mais difícil de tudo, no entanto, tenha sido abrir mão do namorado e melhor amigo, Win, após sua decisão de inaugurar uma boate com o pai dele, o antes inimigo Charles Delacroix. Contra todas as expectativas, a boate foi um sucesso gigantesco, e Anya finalmente sentiu que estava no caminho certo e que nunca mais as coisas dariam errado outra vez. Porém, um terrível equívoco faz Anya precisar lutar pela própria vida. Será que ela enfim vai rever suas escolhas e, pela primeira vez, aceitar a ajuda de outras pessoas?