História de quatro gerações passada em Diamantina, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O elo entre uma geração e outra é um armário através do qual as crianças-protagonistas se vêem umas às outras, de uma forma um tanto mágica, por meio de um portal do tempo que se abre dentro do armário e que só elas percebem. O armário muda de função no decorrer do tempo (guarda-louça, guarda-roupa, guarda-livros...) e, assim, conserva, de certo modo, a história de uma família - daí a escolha do título. No livro - em parte, memórias da autora mineira Ângela Leite de Souza -, realidade e ficção se misturam, tornando, no mínimo, certas passagens curiosas, como a do beijo que a personagem de "O guarda-louça" recebe de Juscelino Kubitschek.