Os professores universitários Nízia Villaça e Fred Góes fazem uma inquestionável obra de referência sobre o corpo. Ideal, mitificado, fabricado, virtual, modificado, mutilado, tatuado. "Em nome do corpo" deixa claro que a dualidade da perfeição e da finitude da vida sustenta uma luta permanente do indivíduo através da história. Impulsionado pela sociedade de consumo, ele atribui a si próprio a responsabilidade pela plasticidade corporal. E mortifica-se nas academias de ginástica porque de seu esforço dependerá a aparência desejada. A mídia faz ressonância das transformações e uma questão paira: como mudar o corpo e até que ponto?