Livre, rebelde, transgressor, até mesmo teimoso e obstinado. Estes são alguns dos adjetivos que poderiam ser aplicados à vida e obra do diretor Djalma Limongi Batista. Mas também poético, original, sensível, talentoso, apaixonante. Embora tenha sido chamado por alguns como 'o mais importante diretor gay do Brasil', Djalma rejeita rótulos e fórmulas na vida e no trabalho. Por isso mesmo tem uma obra curta e coerente, em filmes premiados como Asa Branca, um Sonho Brasileiro, Brasa Adormecida e Bocage, o Triunfo do Amo, além do premiado Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora. Djalma se expõe neste livro ao jornalista Marcel Nadale, relembrando suas raízes amazônicas, sua passagem pela ECA, sua parceria com o irmão Gualter, seu sucesso no teatro com Calígula de Albert Camus, seus muitos projetos não realizados. Uma trajetória reveladora, que é também um retrato de uma época. Djalma é espírito livre, rebelde, agressivo, poético, sensível, amoroso - todos os opostos que você pode imaginar para uma alma intocada. Este livro é pura labareda, encontros e desencontros absurdos, uma leitura que envolve o leitor e não o deixa até que seja lida a última linha.