As ciências da linguagem tendem a apresentar as línguas como neutras. Essa concepção baseia-se na visão sociológica que concebe o ser humano como um ente independente das relações sociais nas quais se insere, e sustenta, desta forma, a hegemonia de valores e visões de mundo da classe dominante. A linguagem nunca é neutra; é forjada no contexto do mundo social, embalada por relações de poder, das quais constitui representação e simbolização. O leitor tem à disposição um texto que busca contribuir para uma compreeensão da linguagem a serviço da emancipação social. Livro adotado em cursos de Magistério e de Pedagogia.