O irrecusável começa pelo título, corpulento, desenhado por mãos de criança. Com sua pequenina mão, uma cuiatãzinha enlaça a nossa e, sem nenhuma palavra além de um sorriso, puxa-nos para dentro deste livro-labirinto. A criança não se despede, corre e some. Mas a sentimos sempre por perto. Entramos tateando a coerência paleolítica desta aventura. Sentimos que algo nos amarra no calcanhar direito, por lindura de cuidado, por reserva de qualquer perigo; na perna das leitorassauras, um fio, de Ar e Água. Somos muitas, seguras em colo de mãe. Mas é claro que não podemos achar coerência num labirinto. Só podemos, escrileitoras de convites, estar numa aventura geograficamente subjetivada. Entramos como gostamos: à procura de distinguir a semelhança das aves. Há um enigma nesta esquina que pinça o nosso miocárdio, um augelivrolabiríntimo que instaura ambiente, tempo, sentimento, não desta era. Lugarejando eras. Pois a infância também é uma vida passada. Interpretamos as paredes (...)