O livro a primazia do poeta nos brinda com os belos poemas, de uma venustidade e lisura inquestionável. com uma escrita em “norma culta”, mas de uma clara percepção. Poemas onde as percepções do autor se unem as nossas e nos fazem desvairar num mundo de belezas, de prismas distintas e ímpares. Ao praticarmos a hermenêutica em cada poema, somos conduzidos a um desmedido mundo de fascinante paleta, e podemos transformar o “simples ato da leitura” e um insólito aprender e desfrutar de um inominável jubilo. As preferencias do poeta (numa ressignificação simples do título) é sem dúvida alguma a perspicuidade da alma e pensamentos do autor. Ler cada poema é suplantar o “poeta” que cada um tem dentro de si, e se intercomunicar com o mundo e visões do autor, nos levando a uma experiência de deleito e lassidão física e mental. Uma obra de grande beleza, uma demasiada leitura de bons poemas, um arrojo para nossa alma. Finalizo com uma frase do escritor americano edgar allan poe, que reflete o que essa obra realmente significa. “defino a poesia das palavras como a criação rítmica da beleza. O seu único juiz é o gosto”