Mário de Andrade, grande intelectual brasileiro, foi também servidor público. Participou da criação do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, em 1935, na gestão de Fábio Prado. Foi seu primeiro diretor, buscando um projeto cultural popular e democrático no âmbito estadual e nacional, aberto ao intercâmbio internacional e integrado a outras expressões culturais. Os documentos burocráticos que redigiu reunidos neste livro mostram o contraponto vigoroso e a crítica severa ao burocrata padrão.Mário de Andrade, grande intelectual brasileiro, foi também servidor público. Participou da criação do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, em 1935, na gestão de Fábio Prado. Foi seu primeiro diretor, buscando um projeto cultural popular e democrático no âmbito estadual e nacional, aberto ao intercâmbio internacional e integrado a outras expressões culturais. Os documentos burocráticos que redigiu — reunidos neste livro — mostram o contraponto vigoroso e a crítica severa ao burocrata padrão. Este livro reúne, em fac-símiles, um conjunto desses documentos valiosos que evidenciam planos e estratégias do diretor. Além de entrevistas com Mário de Andrade e Fábio Prado, então prefeito de São Paulo, há ainda uma série de cartas do escritor a Oneyda Alvarenga, Murilo Miranda, Câmara Cascudo, Prudente de Moraes, entre outros.