Manuela Prado Leitão procura debater o direito na perspectiva dos desastres ambientais futuros, com foco nos riscos presentes. Sem a pretensão de uma análise filosófica do direito, esta civilista leva em conta tais reflexões para propor a revisitação de institutos jurídicos clássicos, em especial a responsabilidade civil. Como bem esclarece no texto, a ideia é estimular o desenvolvimento sustentável e resiliente, partindo do direito dos desastres não pelas causas, mas por suas características e efeitos.Para além de um trabalho de sólida envergadura teórica, os leitores também terão condições de encontrar nas linhas desta investigação, propostas refletidas sobre problemas reais, para o fim de sugerir caminhos práticos para seu enfrentamento.