A ideia inicial era de escrever um poema por dia (pontualidade nem sempre cumprida) a partir de lances com indagações ao livro oracular I-Ching - daí certo tom solene e as imagens nobres de muitos desses poemas, escritos em grande parte no prolífico ano de 1986, de intensa produção e publicação. Para ter onde ir, saído enfim em 1992, "pode ser considerado o livro mais 'oriental' do autor", segundo Maria Esther Maciel no prefácio desta edição, obediente aos "ensinamentos dos velhos mestres taoístas e zen-budistas". O interesse de Max pelo Oriente deu-se inicialmente com a leitura dos textura de D.T. Suzuki, ainda nos anos de 1960, e aflora pela primeira vez em poemas dessa época (reunidos em H'era), tornando-se parte do repertório do poeta até o fim da vida. Dados click to expand contents