O autor considera as clássicas indagações filosóficas "de onde vim", "quem sou", "para onde vou" ultrapassadas, já sem sentido, quando aceita a teoria evolucionista de Darwin. No seu entendimento permanece, no entanto, como questão última, a necessidade de o homem, com corpo biológico, instintos e hormônios evoluídos para o objetivo de sobreviver e multiplicar-se por genes, conquista de espaço e vida gregária, adaptar-se à forma de viver na sociedade modera; e mais, que métodos, processos e valores adotar para essa transposição que, instituídos, seriam as diretrizes de um sentido de vida. Em que pese o grande avanço da ciência genética, a perspectiva de, por vontade humana, o comportamento egoísta tornar-se social, perde-se no tempo, quando se considera o império dos instintos, o genoma, com seus genes e cromossomos, a função dos hormônios e não sabemos mais o que, na caracterização da nova espécie, o Homo socialis que, então, permitiria a conseqüente sociedade humana perfeita