Por acreditar ma liberdade, Joel Rufino foi para a prisão, em 1972. Historiador de profissão, escreve em "Quando eu voltei, tive uma surpresa", cartas a seu filho, 8 anos, descrevendo seu dia-a-dia no cárcere. Conta a história de Zumbi, do bondinho... Desenha, brinca, dialoga, na tentativa de explicar a Nelsinho que, precisamente pelo "pecado" de amar o Brasil e de fazer parte de sua história, estava preso ao cárcere, à saudade e à vontade de continua lutando pelo provo brasileiro.