Neste pequeno livro, o leitor encontrará três ensaios sobre a relação entre a lei e a morte no Grande sertão: veredas. Lei consuetudinária que rege os princípios de comportamento político e social. Morte social e física do indíviduo como princípio regulador de ascensão social para os cargos de chefia. São postos em destaque os grandes chefes: Riobaldo, Zé Bebelo, Joca Ramiro. No primeiro ensaio, discute-se a morte social de Zé Bebelo a partir de seu banimento. No segundo, o destaque é dado aos elementos constitutivos das formas do romance arturiano o mytos da procura destacando seus estágios característicos, o ágon, o pathos, o sparagmós e a anagnórisis distribuídos ao longo da narrativa, dando forma ao gênero romanesco. No terceiro, a análise está centrada nas prerrogativas do longo julgamento a que Zé Bebelo é sujeito e na desagregação que a realização do julgamento provoca na organização social e política dos jagunços.