A violência é histórica para com os sujeitos campesinos no Brasil. Ao fazermos uma retomada do processo colonizatório até a recente institucionalização da democracia percebe-se que estes sujeitos não agiram somente com passividade; a força coletiva emergiu de um movimento de resistência às investidas das propostas desenvolvimentistas rurais afim da implementação de outro modelo de sociedade e de envolvimento com a terra, a Educação do Campo é signatária desta proposta. Diante disso torna-se necessário (re)conhecer como as violências marcadas na memória, materialidade, experiência coletiva se expressam nas formas de pensar, sentir e agir dos sujeitos camponeses envolvidos com as formas de fazer educação junto dos povos campesinos.