"Vanguarda do atraso ou atraso da vanguarda?" debruça-se sobre as matrizes do conceito de “antropofagia” do modernista Oswald de Andrade, tal como ele foi formulado no “Manifesto Antropófago” de 1928 e em obras posteriores, tais quais a peça O Rei da Vela (1933) e a tese de filosofia A Crise da Filosofia Messiânica (1950), a partir de uma reflexão que busca dar conta dos processos alterativos de constituição de identidades em países periféricos. Oswald de Andrade foi autor de muitas das mais audaciosas experiências de vanguarda na América Latina e seus escritos seguem iluminando a história do Brasil desde então.