A cena na qual se (re)encena o canevás inconsciente por meio da transferência, e que dá ao inconsciente a possibilidade de se representar, é menos uma qualidade do inconsciente que sua necessária e incontornável modalidade de expressão. A cena analítica na qual o teatro particular é recolocado em jogo é, nós o vimos, aquela que se oferece à transferência a fim de que a compulsão à repetição possa fazer interromper um saber até então insabido.