Esta é a marca primordial destes Poemas traduzidos (Global Editora, R$ 47, 248 páginas): um exercício bandeiriano de trazer para o nosso idioma poemas de Rilke, Baudelaire, Hölderlin, Goethe, García Lorca, Emily Dickinson, Elizabeth Bishop, entre tantos outros poetas. Poemas traduzidos com excelência, pois, assim como afirmou o próprio Bandeira, só poderia traduzir bem os poemas que gostaria de ter escrito.A seleção e a apresentação desta edição são de Paulo Henriques Britto, poeta e tradutor autor também de Trovar Claro (1977), com o qual recebeu o Prêmio Alphonsus de Guimarães, da Fundação Biblioteca Nacional, e Macau (2003), com o qual recebeu o prêmio Portugal Telecom de literatura brasileira. Já traduziu mais de cem livros, entre obras de William Faulkner, Elizabeth Bishop, Lord Byron, John Updike, Thomas Pynchon e Charles Dickens.A obra apresenta a imagem do frontispício da 3ª edição do livro publicada em 1956 pela Editora José Olympio, na Coleção Rubáiyát e, também, fotos de Manuel Bandeira em sua residência, na Avenida Beira-Mar, no Rio, na década de 1950. Além disso, traz fotos do poeta alemão Friedrich Hölderlin (1770-1843) e do poeta francês Paul Verlaine (1844-1896). E, como em todas as obras do autor editadas pela Global Editora, a cronologia completa do nosso poeta de Pasárgada.