O rosto fala. Os textos entre os séculos 16 e 19 dizem e repetem que nos traços do homem físico pode-se ler o homem psicológico. Nesta obra, os autores buscam os seus traços na observação do homem social e recorrem aos manuais de civilidade e de boas maneiras, às artes da conversação, aos tratados de retórica, mas também às memórias e correspondências para compreender os deslocamentos da sensibilidade para o rosto como expressão de si e elo entre os homens nas circunstâncias da vida social: o comércio, a conversação, o silêncio, as formas que a sociedade civil requer.