Não lemos a poesia de Joelma Bittencourt, somos lidos, reinterpretados por sua escrita voraz. A poeta faz o caminho inverso de seus pares, desconstruindo arquétipos, desassossegando ecos aprisionados na anima, libertando os silêncios ensurdecedores das dúvidas. [...] sobretudo seu talento de materializar imprevisibilidade etérea, em palavras incrustadas de indeléveis belezas. São dessas matérias translúcidas, untadas de éteres inebriantes, e o uso de estonteantes metáforas, que a ouvires Joelma Bittencourt harmoniza e molda sua poesia, depois despretensiosamente, nos paralisa e convida a contemplar um horizonte de ressignificação, em versos luminosos de suas verdades poéticas. [?? por José Couto Poesia]