Este livro oferece um dado importante para a compreensão da obra de Pedro Geraldo Escosteguy, pois tenta vincular texto e formas plásticas, buscando integrar a palavra à imagem, num esforço criativo que situa o poeta na vanguarda das experiências concretistas da época, no que se refere à prosa de ficção. O autor, durante o período de produção desses textos, cultivava a visualização gráfica da palavra e da depuração da linguagem. Talvez, para anticontos, seja preciso um antileitor, aquele que lê pelo avesso, com olhos mergulhados na História, capaz de ver no passado o que o presente poderia ser.