Chamamos de baldeação à necessária troca de ônibus (ou de trem) para alcançarmos um destino, para seguirmos adiante. Mas, para baldear, é preciso sair. E aqui, nestes textos, há o ruído alucinante das estações em que descemos, nos misturando à multidão agitada que busca encontrar o rumo certo. Esse é o barulho que Luiz Mauricio faz quando transforma em contos o racismo que extermina, o machismo que mata, o embranquecimento que tenta apagar. Escute-o.