Publicado na Rússia em 1929, Bakhtin procurou desenvolver, nesta obra, uma filosofia da linguagem de fundamento marxista, mas sem as limitações das ortodoxias oficiais da época. A natureza ideológica do signo linguístico, o dinamismo próprio de suas significações, a alteridade que lhe é constitutiva, o signo como arena da luta de classes, as críticas a Saussure são alguns de seus temas.