Uma menina escreve cartas para sua mãe morta. Através delas ficamos sabendo que teve que ir morar com a tia e as primas, que não gostam dela. Não se cansam de lembrar que deveria fazer um esforço para disfarçar sua cor e ficar mais parecida com uma pessoa branca. Sua avó está sempre desgostosa, com ela e com a vida em geral. Mas a autora das cartas começa lentamente a descobrir um mundo além de seus problemas familiares. À medida que faz amigos entre outros, um jovem que também tem problemas com a família e uma velha que é ao mesmo tempo jardineira e bruxa suas feridas começam a cicatrizar. A menina fica cada vez mais forte, consegue ganhar o respeito dos outros e aprende a aceitar-se a si mesma a aos outros. Este é um romance emocionante sobre perdas irreparáveis e sobre o poder restaurador do amor e do autorespeito. Ambientada em Cuba, a narrativa desafia nossas crenças sobre essa ilha que, afinal, conhecemos tão pouco.Após a morte de sua mãe, uma jovem cubana vai morar com sua tia e primos. Dependente deles e de sua boa vontade, ela tem que suportar suas provocações sobre a cor de sua pele, seu comportamento e até sobre seu jeito de arrumar o cabelo. Para manter viva a lembrança do amor incondicional, ela escreve cartas para sua mãe nas quais relata o que está sofrendo e sentindo. Através das palavras ela espera superar a intolerância das pessoas e sobreviver, mas começa a descobrir um mundo além de seus problemas familiares.