O saboroso livro de Mabel Velloso (...) nos dá não apenas uma crônica culinária nostálgica de uma família estruturada nos padrões brasileiros do Recôncavo baiano. Nessas receitas de Mãe Canô, encontramos uma das vertentes da tradição culinária da Bahia (...), as estranhas misturas de azeites e pimentas, cristalizadas num fazer secular, a comida do cotidiano do Recôncavo baiano, marcada pela tradição do índio, do português e do africano. Aí estão as sopas e os ensopados; as frigideiras e os bifes; as moquecas, o sarapatel e a maniçoba. E, ainda, a numerosa doçaria recriada nos bolos e nas cocadas.O sal é um dom, diz com sabedoria Dona Canô. O tempero divino, como o chamavam os antigos gregos, tem que ser um dom. Na medida certa. O sal é um dom. O saboroso livro de Mabel Velloso (...) nos dá não apenas uma "crônica culinária" nostálgica de uma família estruturada nos padrões brasileiros do Recôncavo baiano. Nessas receitas de Mãe Canô, encontramos uma das vertentes da tradição culinária da Bahia (...), as estranhas misturas de azeites e pimentas, cristalizadas num fazer secular, a comida do cotidiano do Recôncavo baiano, marcada pela tradição do índio, do português e do africano. Aí estão as sopas e os ensopados; as frigideiras e os bifes; as moquecas, o sarapatel e a maniçoba. E, ainda, a numerosa doçaria recriada nos bolos e nas cocadas."O sal é um dom", diz com sabedoria Dona Canô. O "tempero divino", como o chamavam os antigos gregos, tem que ser um "dom". Na medida certa. O sal é um dom.