A tão discutida 'crise da Psicanálise' deve representar para nós, psicanalistas, um desafio. Não podemos nos esconder atrás de fórmulas e procedimentos que, com o tempo, correm o risco de se tornar padronizados. É preciso inovar, considerando as necessidades do ser humano e da cultura com e nas quais trabalhamos, sem perder nossa identidade. É um desafio. Este livro pretende ser uma pequena contribuição neste caminho. Partindo do referencial teórico de Winnicott discutem-se situações clínicas que exigiram intervenções não ortodoxas e trabalhos realizados fora do setting clássico, com uma perspectiva psicoprofilática.