A obra trata da educação dos trabalhadores ervateiros, herdeiros da tradição guarani em Mato Grosso. Sob a exploração capitalista o trabalho na produção ervateira foi objetivado, na forma da organização manufatureira, mas esse sistema ainda necessitava do conhecimento parcial do trabalhador. Descrevendo etapa por etapa, a autora demonstra que esse saber era transmitido aos mais novos (crianças e adolescentes), pouco citados nas fontes. Mulheres também são pouco lembradas enquanto trabalhadoras, mas assumiram muitas atividades. A partir da categoria trabalho, tenta-se compreender como se dava a educação desse trabalhador. O pano de fundo é a fronteira sul de Mato Grosso com o Paraguai (hoje localizada no estado de Mato Grosso do Sul), palco de disputas pela posse da terra, da expropriação indígena, do trabalho forçado e da forma&cced il;ão de monopólios. O período corresponde aos anos de 1870 à 1930. [...]