A obra Desjudicialização da Execução Civil é fruto da tese de doutorado em processo civil defendida na PUC/SP em 2012, que, diante da enorme taxa de congestionamento dos processos executivos judiciais e extrajudiciais, propõe alterações legislativas para permitir que a execução de títulos seja realizada, por delegação, pelo tabelião de protesto. No livro, discute-se principalmente a constitucionalidade da delegação do poder de império, hoje concentrado nas mãos dos juízes, para outro órgão do Estado que possa melhor desempenhar a função, desafogando-se o Poder Judiciário. Além disso, traça-se paralelos com a experiência do processo executivo e sua desjudicialização vivida em outros países europeus, principalmente em Portugal, que em 2003 iniciou a reforma da execução, passando de judicial para extrajudicial. Também aborda hipóteses de desjudicialização presentes no Brasil