"Ser homem significa ter uma utopia", bem definiu Ernst Bloch. E, no torvelinho da História, cada sociedade acaba projetando suas angústias, fantasias e sonhos nas utopias que elabora. Na aurora da sociedade industrial, sob o impacto das revoluções burguesas, as utopias sonhavam com nada menos que a transformação total da sociedade, um mundo mais acessível e mais próximo do homem real. Neste livro claro e obrigatório para a compreensão daquele período efervescente, Elias Thomé Saliba mostra por que é imprescindível conhecer os ideais expressos nas utopias românticas para entender melhor o mundo em que vivemos.