A trama do conhecimento foi produzida ao me conectar efetivamente com a vida concreta dos sujeitos sociais, por influência de György Lukács quando disse que toda ciência brota da vida e na vida. Inclusive a Ciência do Direito, por não entendê-la e reduzi-la a uma sopa de letrinhas e números, estruturada em artigos, parágrafos, alíneas e incisos, conhecida como CLT. Nos meus parágrafos, nas 300 páginas, lerá a história de pessoas – com nomes fictícios para protegê-las, por ética em pesquisa. Nomes inventados, pessoas reais. As quais não poderia jamais chamar de “entrevistado 0”, “entrevistado 1”, como números do sistema binário a serem lidos por uma máquina ou como quer se fazer no capitalismo de plataforma: ou o/a trabalhador/a é “1” ou o/a trabalhador/a é “0”.