Observador arguto do cotidiano da capital paulista do início do séc. XX, Alcântara Machado escreveu um texto essencial para a compreensão da história paulistana: Brás, Bexiga e Barra Funda, que ele define como '' jornal, órgão dos ítalo-brasileiros de São Paulo''. Em Laranja da China, retrato da parcela mais elitizada da sociedade, ele também se mostra um verdadeiro modernista e incorpora recursos de outras linguagens, como o cinema, e outros gêneros, como o jornal e gritos das torcidas em sua prosa.