Carol Reed guarda em sua filmografia um grande trabalho: O condenado (Odd man out), de 1947. O lançamento do filme, uma ficção focando uma ação do grupo separatista IRA, foi motivo de polêmica. O jornal Sunday Chronicle saudou a obra como “o melhor filme de todos os tempos”. Já outra parte da imprensa não poupou críticas, considerando o filme mórbido e desprovido de uma mensagem social otimista. Dai Vaughan faz o justo tributo a essa obra-prima no livro que integra a coleção ArteMídia. Adaptado do romance de F. L. Green, "O condenado" conta a história de um assalto que se desenrola “diante de um pano de fundo de intranqüilidade política numa cidade da Irlanda do Norte”. Vaughan faz o leitor visualizar detalhes e compreender toda a importância do filme que exerceria uma grande influência no futuro, ganhando inclusive um remake, em 1969, com o título de The last man. A versão teve Sidney Poitier como protagonista e foi ambientada na época do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos.