Após a Segunda Guerra Mundial, o poder jovem despontou como fator de mobilização social, muitas vezes de forma crítica da sociedade consumista e tecnocrática que desde então começava a se configurar. Entremeando fatos políticos, econômicos e sociais, os autores percorrem o fio condutor das manifestações culturais da juventude, sobretudo a explosão da música a partir da década de 1950 até o final do século, em todo o mundo e no Brasil. Antônio Brandão e Milton Duarte examinam ainda o impacto do rádio, tevê, cinema, teatro, artes plásticas sobre os costumes, analisando não só os movimentos críticos e inovadores, como também aqueles que já nasceram conservadores e alienantes. São cinquenta anos de cultura da juventude abarcando diferentes estilos e linguagens, em que muitas expressões de rebeldia foram neutralizadas pela sociedade consumista, mas que sem dúvida outras tantas mudaram a face do mundo.