Não se pode falar em dança de salão no Brasil sem falar em Maria Antonietta. Amazonense, transferiu-se para o Rio de Janeiro com a família quando tinha catorze anos. Após exercer diferentes ocupações, passou a ser instrutora de dança na Academia Moraes em 1945 e desde então sua arte lhe atende em duas necessidades fundamentais - a de sobreviver e a de 'existir'. Mesmo quando a dança de salão perdeu força com a invasão da música pop, Maria Antonietta resistiu - continuou dando aulas e apoiou uma nova geração de professores, entre eles Jaime Arôxa e Carlinhos de Jesus. Maria Antonietta resgatou a arte e o prazer de dançar no salão; graças a ela, hoje a dança a dois rodopia por todo o país.