O interesse de Almino pela fotografia surgiu para substituir a necessidade, quando adolescente, de exprimir-se através da pintura. Talvez por isso tenha usado a máquina fotográfica não como instrumento para registrar ou representar a suposta realidade, mas como pincel que escolhe cores, sombras e ângulos para compor a paisagem irreal ou surreal. O ensaio de Ana Miranda, romancista brasileira e poetisa, vem complementar de forma brilhante o olhar do fotógrafo sobre essa cidade a céu aberto, composta de paisagens, caminhos, monumentos, flores, plantas e rastros urbanos, subdividindo o livro em capítulos poéticos.