O resultado são textos que debatem, segundo o organizador, desde a ontologia do necessário em Espinosa - que expulsa do real a contingência e o livre-arbítrio -, à retomada da metafísica do possível por Leibniz, que recupera o que Espinosa havia recusado sem contudo readmitir a indeterminação; dos riscos do soberano diante da instabilidade do campo político, segundo Bodin, ainda no século 16, aos desafios da ciência diante de uma natureza mutável e submetida a um Deus voluntarioso, segundo o ponto de vista da filosofia.