Em nova e surpreendente publicação autobiográfica, Isabel Allende narra com franqueza sua vida durante as últimas duas décadas Um relato memorialístico no qual Isabel Allende, autora de sucessos como A casa dos espíritos, De amor e de sombra e Inés da minha alma, conta a história recente de sua vida. Em A soma dos dias, Allende retoma a narrativa de Paula, sua primeira obra autobiográfica, relembrando os acontecimentos posteriores à perda da filha, vítima de uma doença rara. O livro é, em essência, a história de amor entre uma mulher e um homem – Allende é casada com William C. Gordon, advogado e também escritor - que, envoltos por uma grande e moderna família, venceram juntos muitos obstáculos sem perder a paixão e o humor. “Gostamos uns dos outros e escolhemos viver assim, próximos”, disse a autora, em entrevista recente, a respeito de sua casa estar sempre repleta de familiares e amigos. “Recebemos e imediatamente pensamos em retribuir o amor. Existe confiança, respeito e boas intenções entre nós. Somos leais uns aos outros, defendemos nossa pequena comunidade e tentamos enriquecê-la. Celebramos uns aos outros e nos ajudamos em momentos de tristeza.” Além das muitas revelações íntimas e familiares, e cartas, conversas e lembranças felizes e outras nem tanto, a autora traça um abrangente painel sobre a sociedade norte-americana das últimas duas décadas, do ponto de vista de uma chilena radicada na Califórnia. Com a característica prosa emocional e irônica, marca registrada de sua escrita, Isabel Allende fala de êxitos, dores, livros, drogas, desilusões, paixões e viagens. Em algumas delas, Allende esteve no Brasil, onde se deslumbrou com a Amazônia, visitou um afetuoso Jorge Amado na Bahia e viveu momentos tensos no Rio de Janeiro. A soma dos dias reúne, em narrativa peculiar, episódios e sensações que marcaram a vida de Isabel Allende como escritora e, principalmente, como mulher e personagem do mundo globalizado e contemporâneo.