Nesta obra, um autor, impregnado pelo pessimismo do filósofo alemão Schopenhauer, é também personagem, que emprega o narrador, um exímio galhofeiro de humor ácido, e o incube da tarefa de narrar a história de duas personagens em constates conflitos; que envolvem tanto um passado em comum quanto as diferenças provenientes das contrastantes idades, crenças e perspectivas de vida quanto a um futuro tão incerto e invasivo que, de súbito, se apresenta ao velho Rúbio e ao jovem Bacco. O enredo, a tragédia de um professor aposentado e seu ex-aluno, é rodeado por críticas políticas e sociais bem-humoradas nas quais a filosofia se apresenta inúmeras vezes, e de diversas maneiras, nas lacunas abertas pelos impasses existenciais enfrentados pelas personagens em seu íntimo e em conjunto. Ler este livro é dar o riso à desgraça que nos ronda.