O soprador conta a história do padeiro Berko, que sobreviveu aos campos de concentração nazistas graças ao ofício herdado de seus antepassados, e que continuou sendo exercido na sua padaria de Buenos Aires na década de 1980. Durante os tempos turbulentos da Segunda Guerra Mundial, do exílio e da ditadura militar argentina, o elemento capaz de preservar a identidade e os laços ameaçados pelas armas e pela distância é o bialy kuchen, pão tradicional que fez parte da vida da comunidade judaica de Bi alystok, na Polônia. Em uma única noite, numa mesa de bar em Varsóvia, a repórter francesa Claudine Chateau partirá dos segredos do preparo do bialy e seu sabor peculiar, para reconstituir os acontecimentos da vida do padeiro Berko e de seu filho Lipa, sobrevivente da ditadura na Argentina.