A Correspondência de Mário de Andrade e Manuel Bandeira, organizada por Marcos Antonio de Moraes, recupera as 'afinidades eletivas' cultivadas entre 1922 e 1944 por dois companheiros de igual fôlego nos caminhos que percorreram como escritores e intelectuais brasileiros. A literatura, as artes plásticas, a música, a questão da identidade nacional e a da língua portuguesa falada no Brasil, a criação compartillhada, e os trabalhos, constróem a correspondência trocada por Mário de Andrade e Manuel Bandeira, além de oferecer novos e importantes ângulos de nosso primeiro tempo modernista.