"Nas últimas décadas, a crise do trabalho, assim como o avanço das políticas neoliberais, ocasionou o aumento do desemprego, da informalidade e precarização do trabalho. Como resultado, foi configurada uma política macroeconômica que contribuiu para o aumento da vulnerabilidade social e cujas ações compensatórias de combate às desigualdades sociais não contrabalancearam tais efeitos. Nesse cenário acentuam-se situações de pobreza e exclusão. Somando-se a isso, cresce mais ainda o setor informal, aumentando a dificuldade de sobreviver em um mercado globalizado, excludente e altamente competitivo. Com o agravamento da pobreza e do desemprego, proliferaram iniciativas populares e heterogêneas de organização do trabalho com base na autogestão, na cooperação, no desenvolvimento sustentável e na solidariedade. Empreendimentos econômicos situados no contexto da informalidade urbana capitalista. [...]