Este livro apresenta uma forma diferente de pensar a contemporaneidade latino-americana. Esmiuçando a relação entre o fluxo de refugiados africanos para o Brasil e a postura do Estado, a autora revela que, ao se inserir no sistema-mundo capitalista, o país reproduz as mesmas formas de segregação que os antigos colonizadores legaram à região. Além disso, apresenta uma visão crítica das nuances que atravessam o que vem sendo chamado de relações de cooperação sul-sul para desenvolvimento.