Este livro não é um convite a uma viagem ao passado. Não é nostalgia pela nostalgia, não é memorialismo. É arte e crítica social, na melhor tradição herdada dos nossos melhores escritores. Mesmo quando convoca seus mortos, o tempo do autor é o tempo presente, que capta com extraordinária sensibilidade. Sua fonte de inspiração é sobretudo o transtornado mundo urbano de hoje - o mundo carioca, o mundo brasileiro