Suponho ser a alma um lago de água que o menor hálito do zéphir faz se enrugar [...] mas a água sendo substância espessa demais que ocupa muito espaço, substituemo-la por uma matéria mais leve que os corpúsculos do odor, que vem até nós [...] e podemos ter uma ideia deste lago. Vamos dar agora a esta substância uma facilidade de comunicação 100 milhões de vezes mais ativa que a dos odores, a luz, etc., suponha ainda que esta facilidade maravilhosa de se mover por ela mesma seja ainda aumentada pelos espíritos que a exalam perpetuamente [...] coloquemos esse lago no cérebro, juntemos que ao cérebro chegam todas as fibras correspondentes a todas as veias, todos os vasinhos, etc, etc, que espalham o movimento num corpo, vejamos o coração [...] sua ação que renova sempre a (...)