Desde a infância, percebemos que as idéias se contrastam e tornam-se claras umas graças às outras - o alto é oposto ao baixo, o frio ao quente, a escuridão à luz. Quando crescemos, nossa inteligência torna-se mais sutil ela é capaz de compreender idéias mais abstratas, mais complexas. Mas ela continua a necessitar dos opostos, pois são estes grandes contrastes universais que estruturam nossa inteligêcia, permitindo-nos raciocinar. Como conceber espírito e corpo, infinito e finito, realidade e aparência sem os opor entre si? Sem os opostos não podemos pensar. Este livro apresenta doze pares de opostos, definidos, a princípio, naquilo que os contrasta e, em seguida, ligados através de uma questão e uma conclusão que mostra no que cada um necessita do outro.